O número de explantes (cirurgia para retirada dos implantes mamários de silicone) tem aumentado significativamente nos últimos anos. Com o grande número de cirúrgias para colocação de implantes mamários de silicone realizadas no Brasil, é natural que se tenha um número maior de intercorrências relacionadas ao silicone. Ainda, a grande discussão nas mídias sociais sobre EXPLANTE, onde pacientes compartilham suas experiências, acabou influenciando mais pacientes a tomarem a decisão de retirarem seus silicones.

PRINCIPAIS CAUSAS:

– MEDO de doenças relacionadas ao silicone;

– ESTÉTICA; – DOR OU DESCONFORTO;

– SINTOMAS no corpo que as pacientes acreditam que estão relacionadas ao silicone;

– DESEJO da paciente de retirar os silicones para não precisar se preocupar com cirurgias futuras;

– CONTRATURA capsular; 

– ROTAÇÃO;

– RUPTURA.

Após a RETIRADA (EXPLANTE) dos implantes mamários de SILICONE, há a necessidade de se reconstruir as mamas e tentar devolver a forma e parte do volume que foi retirado.

CAPSULOTOMIA OU CAPSULECTOMIA ETAPA QUE FARÁ PARTE DA CIRURGIA DO EXPLANTE: São os procedimentos utilizados para TRATAR a CÁPSULA formada pelo silicone. Seja diminuindo a tensão dela, seja retirando essa cápsula por inteiro (a escolha dependerá muito da avaliação).

MASTOPEXIA Cirúrgia para levantar e dar forma, possibilitando REMODELAR a mama. Mamas muito pequenas são mais difíceis de se conseguir um resultado estético satisfatório, onde a MAIOR PARTE DO VOLUME DA MAMA era o SILICONE: Tenta-se utilizar o máximo dos tecidos que sobraram para garantir um mínimo de volume que dê forma e consistência a mama.

LIPOENXERTIA DE GORDURA: A lipoenxertia nas mamas (a utilização de gordura lipoaspirada do corpo) para dar VOLUME é uma ferramenta importante. Infelizmente, há LIMITAÇÕES no resultado, pois não temos como enxertar grandes quantidades de gordura e a consistência da mama será diferente.

Ao falar de EXPLANTE, devemos SEMPRE RECORDAR da Cirurgia para COLOCAÇÃO DE SILICONE: MAIS UMA VEZ, É MUITO IMPORTANTE PASSAR POR UMA BOA AVALIAÇÃO COM O SEU CIRURGIÃO PLÁSTICO, conversar e discutir com detalhes como é a cirurgia, os riscos envolvidos, as expectativas do paciente e alinhá-las com a REALIDADE para que se consiga alcançar o resultado desejado. Caso aconteça alguma situação adversa, ela não deve ser surpresa. Procuro sempre discutir e mostrar tudo que envolve o SILICONE, lembrar que ele é um dispositivo, que apesar de SEGURO, está relacionado a várias intercorrências (complicações), como EM QUALQUER OUTRA CIRURGIA! 

O ACOMPANHAMENTO PRÓXIMO no pós-operatório É UM DIFERENCIAL que possibilitará, também, a RÁPIDA IDENTIFICAÇÃO do problema e seu melhor TRATAMENTO.

Existem diversos fatores que podem deixar os implantes mamários mais marcados no corpo de uma paciente: O formato do implante mamário, seu tamanho, seu posicionamento (subglandular, subfascial, submuscular) e, principalmente, as CARACTERÍSTICAS DO CORPO da mulher irão definir a quantidade de tecido que irá cobrir os implantes, tornando-os mais evidentes, marcados, ou com aspecto mais natural.

Pacientes mais magras e que tem mamas pequenas, acabam tendo pouco tecido cobrindo os silicones, deixando o colo mais marcado e os implantes mais visíveis.

Em resumo: existem inúmeros detalhes técnicos que devem ser avaliados e levados em consideração na escolha do implante mamário, sendo importante levar em consideração as recomendações do cirurgião plástico para escolher o tamanho ideal para o seu corpo e que atenda as suas expectativas!

Essa dúvida é muito frequente nos consultórios: afinal, é possível amamentar após colocar implantes mamários de SILICONE?

Normalmente, mulheres com implantes mamários podem, SIM, amamentar, pois o implante em si não interfere na amamentação.

No entanto, cirúrgias para reduzir a mama e para levantar (Mamoplastia Redutora e Mastopexia) causam maiores alterações nas mamas e na área entorno das aréolas, podendo levar a alterações de sensibilidade e dificuldades de amamentação.

Ainda, com a gestação, ocorrem alterações importantes nas mamas, podendo levar a um aumento da flacidez e a perda do resultado estético obtido.

O ideal é conversar francamente com seu cirurgião plástico e mencionar se você tem o objetivo de amamentar futuramente para decidir qual a técnica mais adequada para o seu caso, assim como, o momento ideal para realizar a cirurgia. Converse com um profissional de confiança!

O estômago alto ocorre quando a região acima do umbigo fica mais projetada para a frente, com um formato abaulado.

Há diversas CAUSAS:

• Mau funcionamento do sistema digestivo. Estômago fica estufado com gases e aumento o volume da parte superior do abdome. Inchaço dos tecidos após a cirurgia. (Edema)

 • Acúmulo de gordura visceral – aquela que que fica dentro da barriga entre os órgãos internos, as vísceras. 

• Flacidez muscular – onde a parede do abdome é frouxa, devido a fraqueza dos músculos, fazendo que o conteúdo de dentro da barriga, projeta o abdome para a frente. 

• Perda da correção da diástase – perda da plicatura da musculatura dos retos abdominais por rompimento dos pontos. Por isso, muito importante, os cuidados no pós-operatório e o retorno às atividades de maior esforço gradualmente.

A abdominoplastia é uma cirurgia plástica que remove o excesso de pele e gordura que fica localizado parte INFERIOR do abdômen.

A presença de fraqueza generalizada da parede abdome + aumento de gordura visceral (pessoa estar acima do peso) + características anatômicas onde o indivíduo tem um abdome já mais abaulado fará com ocorra esse aspecto de Estômago ALTO.

A abdominoplastia NÃO trata a parte SUPERIOR do adome. A presença de Diástase aumento esse abaulamento e a correção realizada junto com a abdominoplastia MELHORA porém NÃO resolve esse problema.

Importante o paciente saber sobre as limitações do resultado. Após remover o excesso de pele e flacidez do abdome durante a abdominoplastia, o CONTORNO CORPORAL ficará mais evidente e será MELHOR percebido essas características.

TRATAMENTO envolve:

• Emagrecimento;

• Lipoaspiração da região superior do abdome;

• Correção da diástase;

• Fortalecimento da musculatura abdominal com academia e exercícios físicos regulares.

PORÉM, por características ANATÔMICAS, algumas pacientes AINDA terão abaulamento e, consequentemente, o ESTÔMAGO ALTO.

Sempre falo isso durante as consultas do pré-operatório para alinhar as expectativas com os resultados obtidos. Mesmo assim, para os pacientes que tem indicação de ABDOMINOPLASTIA, os ganhos com a realização da cirurgia são grandes, pois terão todo o excesso de pele e flacidez da região INFERIOR corrigidos, assim como, a correção da diástase permitirá um fortalecimento da parede abdominal, garantindo melhor bem-estar e uma melhora do contorno corporal.